Notícias

     

Butantan recebe especialistas no 1º Simpósio de Inteligência Artificial

Instituto Butantan - 13/11/2023


Sete pesquisadores de destaque internacional abordaram conceitos e apresentaram casos reais do uso da inteligência artificial em estudos e diagnósticos de doenças no 1º Simpósio de Inteligência Artificial – Aplicando IA em Ciências Biomédicas, realizado no auditório do Museu Biológico nesta terça (7).

O evento foi organizado pelo Centro de Excelência para Descoberta de Alvos Moleculares (CENTD), um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e pela GlaxoSmithKlein (GSK) no Butantan.

“Temos talentos extraordinários em todos os cantos do Instituto e essa é uma oportunidade de integrar as áreas e utilizar as ferramentas de inteligência artificial, quase como uma obrigação de incorporá-las no nosso dia a dia. Parabéns pela iniciativa de organizar esse simpósio e aos palestrantes que gentilmente aceitaram participar. É um grande prazer ter vocês aqui”, disse o vice-diretor do Instituto Butantan, Rui Curi, na abertura do simpósio.


O vice-diretor do Instituto Butantan, Rui Curi

Para a coordenadora do CENTD, Ana Marisa Chudzinski-Tavares, sediar o evento sobre inteligência artificial é uma oportunidade dos pesquisadores do Instituto se aprimorarem no assunto. “O grande objetivo do CENTD é encontrar novos alvos moleculares e as ferramentas de inteligência artificial podem auxiliar muito nisso. Por isso, precisamos aprender e discutir com quem sabe fazer.”


A coordenadora do CENTD, Ana Marisa Chudzinski-Tavares

Já para o pesquisador científico Flavio Lichtenstein, do CENTD, o simpósio ressaltou o fato da IA ser um conceito multidisciplinar que deve ser aplicado por pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento. “O que a gente quer mostrar é que se pode aplicar essas tecnologias em todos os contextos, dentro e fora do Butantan. É importante as pessoas se conhecerem, se aproximarem e fazerem o Instituto pensar nessas novas tecnologias.”


O pesquisador científico do CENTD Flavio Lichtenstein

Aprendizado de máquina
O professor do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) Edson Gomi abriu a programação de palestras com a apresentação Aprendizado de Máquina aplicado ao Diagnóstico do Glaucoma.

Nela, ele detalhou estudos de ferramenta de IA, com base em conhecimentos de aprendizado de máquina (Machine Learning), que auxiliam no diagnóstico da doença ocular que afeta 76 milhões de pessoas no mundo. “Por que olhar para essa doença? Porque ela é assintomática e quando o paciente chega no consultório já está grave. É importante estabelecer mecanismos que permitam o diagnóstico precoce e a precisão do diagnóstico. Não é substituir o médico, é ajudar o médico”, disse. O aprendizado de máquina é um método de análise de dados que automatiza o desenvolvimento de modelos analíticos. Se baseia na ideia de que sistemas podem aprender com dados e, com isso, identificar padrões e tomar decisões com pouca ou nenhuma interferência humana.


O professor do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Poli-USP Edson Gomi

Na palestra Classificando doenças respiratórias por meio de sons pulmonares, o professor titular de Ciência da Computação do Instituto de Matemática e Estatística da USP Marcelo Finger detalhou a criação do projeto SPIRA – Artificial Intelligence for the Development of Remote Medicine via Audio Analysis, um software que distinguiu casos de insuficiência respiratória pela voz de pacientes com Covid-19, também aplicando o machine learning.

A iniciativa feita em conjunto com a imunologista do Instituto de Medicina Tropical da USP Ester Sabino foi premiada e vem ganhando ramificações que visam a identificação de doenças respiratórias pela voz de pacientes tabagistas e com asma severa.

“A insuficiência respiratória pela fala foi detectada com 96,5% de acurácia pelo software. Testamos em pessoas saudáveis e em pessoas doentes. A distribuição de pausas era violentamente maior entre os que não estavam saudáveis. A pausa se tornou um biomarcador da Covid-19”, disse.


O professor titular de Ciência da Computação do Instituto de Matemática e Estatística da USP Marcelo Finger

IA na saúde pública
O simpósio também contou com a presença do professor livre-docente no Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP (FSP/USP) Alexandre Chiavegatto Filho. O economista abordou o Uso de Inteligência Artificial em estudos de Doenças Cardíacas, Depressão e Envelhecimento citando projetos realizados pelo Laboratório de Big Data e Análise Preditiva da FSP/USP, no qual atua como diretor.

Ele falou da iniciativa “IACOV-BR: Inteligência Artificial para COVID-19 no Brasil”, voltada ao desenvolvimento de algoritmos de inteligência artificial para diagnóstico da doença, vencedor do Prêmio Abril e Dasa de Inovação Médica em 2020.


O professor titular de Ciência da Computação do Instituto de Matemática e Estatística da USP Marcelo Finger

Segundo Alexandre, há três desafios a serem superados para a ampliação da IA na saúde: levar a tecnologia para áreas mais remotas, onde faltam médicos; manter a alta acurácia destes dados em regiões de difícil acesso com a criação de políticas públicas de precisão de dados; e investir no desenvolvimento de aplicativos que possam rodar informações de saúde para auxiliar médicos nestas áreas.

“A área de saúde será transformada pela IA, mas ela ainda não chegou de forma impactante. Para se tornar uma realidade, tem que chegar principalmente onde os algoritmos serão mais necessários, como nas áreas onde há poucos profissionais que precisam tomar decisões sem especialistas. Estes médicos terão auxílio dos algoritmos que ajudarão a tirar dúvidas”, reforçou.

A engenheira sênior de aprendizado de máquina na GSK-EUA Maryana Alegro abordou os Modelos de aprendizado para descoberta de medicamentos usando screening de alto rendimento realizados pela farmacêutica norte-americana.

“Tem que se ter algum método computacional que resolva esses problemas [de grande quantidade de dados] e você pode aplicar isso de várias formas em uma empresa farmacêutica. Você faz isso para acelerar o descobrimento de novas moléculas que podem atuar de certo jeito nas células”, explicou.


A engenheira sênior de aprendizado de máquina na GSK-EUA Maryana Alegro

O professor titular da Poli-USP Fabio Cozman abordou as Pesquisas realizadas no Centro de Inteligência Artificial (C4AI), polo que reúne especialistas da USP e da IBM, financiado pela FAPESP e pela gigante de tecnologia norte-americana. O C4AI começou suas atividades em 2020, em decorrência da pandemia, e atualmente reúne mais de 250 pesquisadores dentro do Centro de Pesquisa e Inovação da USP (Inova USP).

“Atuamos na aplicação da IA em áreas relevantes como detecção de lesões cerebrais em imagens de ressonância magnética e na criação de ferramentas de computação para preservação de línguas indígenas com profissionais da computação e indigenistas, entre outras tantas ações”, afirmou.


O diretor do Centro de Inteligência Artificial (C4AI) Fabio Cozman

Startups brasileiras
O pesquisador Luis Gustavo Rocha Vianna, do time de dados da MaChiron Startup, explanou sobre a Plataforma SarcopenIA: Uma ferramenta automática para avaliar a composição corporal em exames de tomografia computadorizada.

A startup colabora com médicos e cientistas de dados, otimizando a informação na área da saúde por meio de soluções de IA. No simpósio, o cientista molecular destacou o desenvolvimento do sistema de avaliação da composição corporal em pacientes com a doença, caracterizada pela alteração na musculatura recorrente em idosos e pacientes oncológicos. “O modelo encontrou a vértebra correta, indicativo da doença, em 93% dos casos. Mas ressaltamos que ainda é um modelo que está em testes”, disse.


O pesquisador Luis Gustavo Rocha Vianna, do time de dados da MaChiron Startup

Por fim, o sócio fundador e diretor científico da BioDecision Analytics Ltda, Rodrigo Pinheiro Araldi, abordou o tema Pharma Intelligence: Desafios e oportunidades para acelerar a PD&I Biofarmacêutica. Segundo ele, o conceito de Pharma Intelligence se refere à composição de IA com estatística, data analytics e questões regulatórias.

“Concatenar conhecimento regulatório com análise de estudos regulados, somando isso às aplicações de IA e big data, inclui a possibilidade de não apenas se coletar dados, mas reanalisar e concatenar estes dados, aumentando a amostra e identificando novos alvos farmacêuticos de relevância”, concluiu.


O sócio fundador e diretor científico da BioDecision Analytics Ltda, Rodrigo Pinheiro Araldi

     

A guerra contra o câncer no Brasil - Carlos Henrique Fioravant

Instituto Butantan - 15/10/2019


A guerra contra o câncer no Brasil - Carlos Henrique Fioravant

A obra "A Guerra contra o câncer no Brasil" da editora Atheneu mostra que os homens da ciência médica são tradutores de seu tempo, quando olham para as possibilidades de intervir no corpo individual e social para diminuir sofrimentos e encontrar os males que assolam a população.

SINOPSE

Antes era fácil-fácil demais- levar uma molécula nova para testes em hospitais. Agora, a engrenagem entre centros de pesquisa, hospitais, empresas e governo move-se lentamente e com rigor, filtrando erros que poderiam ser prejudiciais à saúde pública.Desde o início do século XX, três brasileiros - dois médicos e um químico - seguiram as regras científicas de desenvolvimento de fármacos, menos rigorosas que as atuais, e criaram medicamentos que foram usados por milhares de pessoas.Depois deles, nenhuma outra molécula biologicamente ativa original contra o câncer nascida em ambientes acadêmicos ou não acadêmicos conseguiu vencer todas as etapas de desenvolvimento e obter a aprovação para o uso amplo.Um dos propósitos deste livro é motivar a reflexão sobre a capacidade criativa de cientistas brasileiros e a importância da articulação entre especialistas de centros de pesquisas biomédicas, órgãos de governo e empresas, de modo que as possibilidades de novos tratamentos que se mostrarem consistentes não sejam perdidas.

Ano: 2019
Assunto: Medicina - Oncologia
Idioma: PORTUGUÊS
Nº de Páginas: 210

     

A ciência no caminho das pessoas

Instituto Butantan - 26/02/2019


A ciência no caminho das pessoas

O CENTD (Centre of Excellence in new Target Discovery) está levando a milhares de paulistanos a exposição "Bioarte é vida", que por meio da Biologia Celular e a beleza destas imagens ganharam sentimentos como alivio, dor, paixão e energia entre tantas outras emoções que as células do corpo humano podem sentir, nos relógios de rua da cidade de São Paulo.

     

Exposição: Bioarte é Vida - Linha Amarela do Metrô de São Paulo

Instituto Butantan - 17/02/2018


Exposição: Bioarte é Vida - Linha Amarela do Metrô de São Paulo

Na última terça (11), o Centd (Centro de Excelência para Descobertas de Alvos Moleculares) inaugurou, na estação Paulista da linha 4-Amarela do metrô em São Paulo, sua primeira mostra de artes visuais. Com imagens ampliadas de culturas celulares, a exposição itinerante "Bioarte é Vida" tem por objetivo provocar uma reflexão sobre a riqueza de peculiaridades presente em cada célula e que, do ponto de vista da ciência, pode nos levar ao desenvolvimento de novos medicamentos.

A mostra retrata o projeto desenvolvido pelo Centd, que utiliza técnicas bioquímicas e de biologia molecular para a descoberta de novos alvos moleculares. As imagens são sempre ligadas a sentimentos conscientes e inconscientes que direcionam as buscas, tanto pessoais quanto científicas.

A exposição é uma iniciativa do Centd, centro que faz parte do Instituto Butantan, em parceria com a ViaQuatro, empresa responsável pela operação e manutenção da linha-4 Amarela. O Centd é 100% voltado à pesquisa de novos alvos moleculares, completou um ano em 2018 e é uma plataforma criada pelo IB em conjunto com a Fapesp e a farmacêutica GSK.

Origem das Imagens

As imagens foram registradas pela equipe do Centd, que transformou o conhecimento científico contido em cada procedimento experimental em arte visual. “Nós produzimos essas imagens dentro do nosso laboratório, como metodologia científica e usamos tudo aquilo que está exposto com o objetivo de buscar alvo para o tratamento de doença articular e de câncer, é isso que foi incorporado na exposição. Os sentimentos que estão nas imagens, foram sentimentos despertados em nós e esperamos que o público capte essa sensação ao ver cada imagem”, disse Vanessa Zambelli, que realiza a divulgação da difusão científica do Centd.

Para Ana Marisa Tavassi, coordenadora do Centd, a mostra é "a beleza da ciência traduzida em arte". "É por meio dessas diferenças entre as células responsáveis por vários sistemas que podemos encontrar caminhos para chegar às doenças que ainda não têm cura. Cada célula tem uma beleza particular, elas são diferentes entre si e todas elas podem nos dar informações que podem nos levar ao desenvolvimento de novos medicamentos para ajudar a resolver problemas ainda não solucionados, como o das doenças que ainda não têm cura", afirmou Ana.

Muito Além de Veneno de Cobra

Para Altair Barbosa Gouveia, usuário da linha 4-Amarela do metrô, a exposição chama atenção por suas cores e contrastes. O usuário também se disse surpreso ao saber que o Butantan tem um centro de pesquisa tão avançado. "Eu conheço o Instituto Butantan pelos animais e venenos. Fiquei surpreso em saber que o Butantan possui esse centro de pesquisa de novos medicamentos. Me surpreendi também com a disposição das células, jamais imaginei que fossem assim”, disse o usuário que visitou a exposição durante a inauguração oficial na última terça.

Junto a cada tela exposta, há um QR Code que permite aos usuários acessarem informações sobre cada registro por meio do próprio celular.

“É preciso divulgar este conhecimento, nossa expectativa é mostrar à população que em São Paulo, no Brasil, existe um Centro de Excelência em pesquisa científica que está cuidando dessas doenças e embora seja uma metodologia científica, é um trabalho muito bonito”, disse Linda Bernardes, coordenadora da divisão científica na área de novas tecnologias do Centd.

A exposição é gratuita e permanecerá na Estação Paulista, próxima às escadas rolantes, até o dia 07 de janeiro, depois seguirá para as estações Faria Lima (de 7 a 31 de janeiro) e Higienópolis-Mackenzie (de 1º a 28 de fevereiro).

Por Fernando Ribeiro (Instituto Butantan)

     

CENTD nos quadrinhos

CENTD - 05/02/2019


CENTD nos quadrinhos

O CENTD, em parceria com o “Um sábado qualquer” (blog de tirinhas criado por Carlos Ruas em 2009) teve a honra de tornar-se charge em alguns dos trabalhos realizados por Carlos.

Confira algumas delas:


Quadrinhos Por: Um Sábado Qualquer

Instrgram: @umsabadoqualquer

     

Mais do que ensino e pesquisa, universidades podem gerar emprego e inovação.

Instituto Butantan - 18/02/2019


Mais do que ensino e pesquisa, universidades podem gerar emprego e inovação

As universidades não podem mais se limitar ao ensino e à pesquisa. Precisam criar benefícios para a sociedade na forma de empregos e inovação. Essa é a visão de Chas Bountra, pró-reitor de inovação da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e cientista-chefe do Structure Genomics Consortium (SGC).

Bountra recebeu delegação da FAPESP no dia 13 de fevereiro, em Oxford, e falou sobre as iniciativas para inovação da universidade, principalmente na criação de novos medicamentos.

Tendo trabalhado na indústria farmacêutica por 19 anos antes de retornar, agora como professor, para a universidade onde realizou sua formação, Bountra foi vice-presidente e chefe de biologia da GlaxoSmithKline (GSK).

Atualmente no comando do SGC – parceria público-privada que reúne em diversos países mais de 400 cientistas de universidades, indústrias farmacêuticas e entidades sem fins lucrativos –, o pesquisador ressaltou a competência dos parceiros brasileiros sediados no Centro de Química Medicinal (CQMED) da Unicamp.

Criado com apoio da FAPESP por meio do Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE), o CQMED é uma unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) especializada na área de biofármacos e fármacos. A unidade é formada por pesquisadores do Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética e do Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em parceria com o SGC. O CQMED também tem apoio da FAPESP, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) por meio do programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia.

“A parceria tem sido um brilhante sucesso. O grupo da Unicamp está fazendo ciência de impacto, produzindo excelentes dados e publicações de alta qualidade. Além disso, está treinando jovens pesquisadores e construindo ligações com a indústria”, disse Bountra à Agência FAPESP.

Ele lembrou como a descoberta de novos medicamentos é arriscada, lenta e custosa. Trabalhar em colaboração, portanto, é a solução para diminuir os riscos, os custos e aumentar a velocidade de criação dessas terapias.

“Pacientes ao redor do mundo precisam de novos medicamentos. E eles querem logo. Há muitas doenças para as quais precisamos imediatamente de tratamento. Doenças raras, doenças mentais e demências. Em algumas partes do mundo temos epidemias de diabetes e doenças cardiovasculares. E há o câncer. Eu quero que reforcemos essa ligação em benefício da sociedade”, disse o pesquisador.

A visita à universidade foi conduzida por Wen Hwa Lee, cientista brasileiro que atualmente dirige o Oxford Martin Programme on Affordable Medicines dentro do SGC (leia mais em: http://agencia.fapesp.br/29826/).

Empreendedorismo

Bountra afirmou que, mais do que pesquisa e ensino, a Universidade de Oxford cria anualmente 25 empresas. Nos próximos anos, a expectativa é criar 40 novas companhias por ano.

“Nosso foco agora é tornar algumas delas empresas de 1 bilhão de libras [cerca de R$ 5 bilhões]. E nos próximos cinco anos, fazer com que três ou quatro delas valham 10, 20 bilhões, porque é aí que elas começam realmente a gerar empregos”, disse.

O pesquisador se inspira na Stanford University, dos Estados Unidos, de onde saíram, entre outras, Apple e Amazon, a primeira e a segunda empresa na história a valerem US$ 1 trilhão, e o Google, “provavelmente a terceira que deve alcançar esse posto”, disse.

“Podemos imaginar as oportunidades de trabalho para os estudantes de Stanford só nessas três empresas, as colaborações de pesquisa e o financiamento que vem delas. Eu adoraria se pudéssemos criar algo como isso. Queremos criar novas indústrias e atrair as existentes para trabalhar aqui”, disse.

GSK

Uma das parceiras do SGC é justamente a GSK, cuja unidade de Stevenage também recebeu a delegação da FAPESP no dia 13. A visita foi conduzida por Paul Life, chefe de operações científicas, Helen Sneddon, representante na empresa do Centro de Excelência para Pesquisa em Química Sustentável (GERSusChem), e David Tough, parceiro no Reino Unido do Centro de Excelência para Descoberta de Alvos Moleculares (CENTD).

O GERSusChem tem sede na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o CENTD no Instituto Butantan. Ambos têm apoio da FAPESP e da GSK, no âmbito do programa Centros de Pesquisa em Engenharia (CPE).

“Nos quatro anos de parceria depositamos três patentes. Estamos prontos para realizar testes clínicos e lançar novos medicamentos no mercado”, disse Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, pesquisadora do Instituto Butantan e coordenadora do CENTD, presente na visita.

Por André Julião (Agência FAPESP)

     

Veneno é Cura

Instituto Butantan - 14/02/2019


Veneno é Cura

Venenos de animais são o objeto de estudo de um centro de pesquisa sediado no Instituto Butantan, em São Paulo. Mas a ideia no caso não é encontrar antídotos e sim usar os próprios venenos para identificar alvos moleculares de doenças e, a partir desse conhecimento, desenvolver novos compostos que possam ser usados como medicamentos.

Os trabalhos têm como foco as doenças imunoinflamatórias, como osteoartrite e artrite reumatoide, o câncer e as doenças neurodegenerativas, explicou Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, pesquisadora do Instituto Butantan e coordenadora do Centro de Excelência para Descoberta de Alvos Moleculares (Centre of Excellence in New Target Discovery, CENTD).

“Além de venenos, estudamos também toxinas isoladas de venenos e de secreçõe s animais – da biodiversidade brasileira e de outros países – para encontrar e validar alvos terapêuticos que abram caminhos para o desenvolvimento de novos medicamentos”, disse Chudzinski-Tavassi na FAPESP Week London, realizada nos dias 11 e 12 de fevereiro na Royal Society, na capital londrina.

O CENTD, um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) financiado por FAPESP e GSK, emprega modernas e complexas técnicas de biologia molecular e celular, incluindo ensaios multiparamétricos fenotípicos, interatômicos, proteômicos, análises transcriptômicas e bioinformática.

“Criamos um biobank – banco de amostras biológicas, coleção de venenos, frações isoladas, proteínas recombinantes e peptídeos sintéticos –, para manutenção, controle e gestão das amostras usadas em todos os estudos realizados no CENTD. Foram estabelecidos modelos celulares, relacionados com as doenças estudadas no CENTD, que são usados para avaliar atividades pró-inflamatória, anti-inflamatória, citotóxicas [tóxicas para as células] ou citoprotetoras [que protegem as células]. Além disso, modelos translacionais para estudar vias de sinalização estão sendo adotados com o objetivo de encontrar novos alvos moleculares que permitam o desenvolvimento de medicamentos inovadores”, disse Chudzinski-Tavassi à Agência FAPESP.

“Após a identificação de um potencial novo alvo, faz-se necessário a sua validação. Para isso, o CENTD recorre a metodologias avançadas de biologia molecular, como o sistema CRISPR/Cas9, o nocaute ou a ativação da expressão do gene em testes in vitro e in vivo. Até o momento, 23 venenos completos foram analisados para efeitos pró-inflamatórios, nos seis modelos celulares que foram estabelecidos e padronizados”, disse.

“Nessa triagem foram selecionados três venenos totais para estudos posteriores. Os mesmos modelos celulares foram padronizados de modo a avaliar propriedades anti-inflamatórias ou citoprotetoras e, neste caso, além de dois venenos totais, foram selecionadas para estudos posteriores oito peptídeos sintéticos, obtidos com base em sequências de aminoácidos de proteínas de venenos, e duas proteínas recombinantes”, disse Chudzinski-Tavassi.

“Tendo em vista as atividades anti-inflamatória e citoprotetora claramente evidenciadas em diferentes tipos celulares relacionados com doenças artríticas, sugerimos vários dos peptídeos que o CENTD possui em sua biblioteca de compostos como ferramentas para estudos de alvos de doenças degenerativas”, disse.

Segundo a coordenadora do Centro, estudos que estão em curso permitirão desvendar as vias pelas quais esses efeitos ocorrem.

Antitumoral promissor

Os pesquisadores do CENTD, em colaboração com pesquisadores do Hospital Albert Einstein, realizaram análises transcriptômicas (estudo da expressão de genes) e proteômica (estudo do conjunto de proteínas expressas) em tecidos de doadores saudáveis e com osteoartrite. Por meio de análises de bioinformática, estão decifrando genes e proteínas expressos diferencialmente nesses tecidos.

“O próximo passo será empregar os peptídeos previamente definidos como citoprotetores e anti-inflamatórios para buscar novos alvos moleculares relacionados com o desenvolvimento de osteoartrite e contribuir para o tratamento”, disse Chudzinski-Tavassi.

Em relação aos modelos de câncer, além de estudos em culturas de células tumorais, os pesquisadores usaram um modelo conhecido como translacional para realizar estudos transcriptômicos em tumores espontâneos de melanoma em cavalos da fazenda do Instituto Butantan.

“Tumores de melanoma foram tratados com uma proteína recombinante, com atividade antitumoral já bem definida em trabalhos anteriores do grupo, que atua seletivamente em células tumorais e induz inibição das funções do proteassoma seguida por morte celular pelo mecanismo de apoptose”, disse Chudzinski-Tavassi.

“Resultados derivados da análise transcriptômica nesse modelo translacional equino indicam que a molécula antitumoral, Amblyomin-X, além de sua atividade direta sobre as células tumorais, ativou o sistema imune dos animais contra o tumor, causando morte das células tumorais por um mecanismo de morte imunogênica”, disse.

Segundo a pesquisadora, os achados nesse modelo translacional confirmam os resultados anteriores do grupo, obtidos em modelos in vitro e in vivo, e desvendam importantes novos caminhos moleculares relativos a alvos envolvidos com a morte imunogênica.

PITE e CPE

Inaugurado em 21 de julho de 2017, o CENTD segue as normas do Programa de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) e dos Centros de Pesquisa em Engenharia (CPE), ambos da FAPESP, para a realização de pesquisas de longo prazo com empresas, o que possibilita a geração compartilhada de conhecimento em áreas de interesse comum, com grande potencial para aplicação de resultados.

“O CENTD tem seis linhas principais de pesquisa que se desdobram em outras, envolvendo 35 pesquisadores, além de estudantes e técnicos, sendo um total de 79 pessoas envolvidas no projeto”, disse Chudzinski-Tavassi.

“Para viabilizar as pesquisas, foram adquiridos equipamentos de alta performance que permitem ensaios de impacto elevado, desvendando fenômenos celulares importantes para a identificação de estruturas responsáveis por diferentes fenótipos”, disse.

Entre eles está o High-Content Screening (HCS), que permite analisar moléculas de interesse rapidamente e avaliar fenótipos. Com o equipamento é possível, por exemplo, avaliar mudanças na morfologia ou de marcadores celulares, que são informações extremamente importantes nos estudos de atividade e sobrevivência celular frente a diversos estímulos.

“A parceria colaborativa estabelecida com grupos do Reino Unido no CENTD, com apoio da FAPESP, da GSK e do Instituto Butantan, tem se mostrado um modelo eficiente para o desenvolvimento da ciência de alto impacto em conjunto com a descoberta de novos fármacos e treinamento de pessoas nessa área importante que permite inovação em saúde”, disse Chudzinski-Tavassi.

Participam do CENTD dezenas de pesquisadores brasileiros e do Reino Unido. O vice-coordenador do Centro é Isro Gloger, diretor do programa de Confiança em Ciência na GSK.

“Temos trabalhado no Brasil junto com a FAPESP no financiamento de projetos inovadores, em iniciativas em que atuamos de modo colaborativo com pesquisadores acadêmicos. Um deles é no CENTD. Nossa relação com a FAPESP é um ótimo exemplo de uma parceria público-privada que funciona", disse Gloger, biólogo molecular nascido na Argentina que está há 29 anos na GSK.

Saiba mais sobre o CENTD: http://centd.butantan.gov.br

Leia mais sobre a FAPESP Week London: www.fapesp.br/week2019/london/

Por Heitor Shimizu (Agência FAPESP)

     

Reportagem com o Dr. Isro Gloger, Vice-coordenador - GlaxoSmithKline, na revista Nature sobre o CENTD/Butantan/FAPESP.

Instituto Butantan - 18/12/2018


Reportagem com o Dr. Isro Gloger, Vice-coordenador - GlaxoSmithKline, na revista Nature sobre o CENTD/Butantan/FAPESP

Clique no ícone abaixo e leia na íntegra a reportagem.

Baixe aqui

     

3° Encontro do Advisory Board

Instituto Butantan - 27/11/2018


Terceiro encontro do Advisory Board

Datas: 22 e 23 de Novembro de 2018

Local: Av. Vital Brasil, 1500
Butantã - São Paulo/SP
Espaço Centro de Difusão Científica (CDC)

Acesse a agenda do evento

     

Dicas e ferramentas para publicar com sucesso em revistas de alto impacto: perspectivas da família Science

Instituto Butantan - 30/10/2018


Dicas e ferramentas para publicar com sucesso em revistas de alto impacto: perspectivas da família Science

Nos dias 25 e 26 de outubro (o CENTD recebeu) recebemos a editora-chefe da revista Science Advances, Philippa Benson, PhD. A (ilustre) visita contou com uma palestra, um workshop e uma oficina de escrita cientifica.

Essas atividades tiveram como tema central os principais motivos que levam à rejeição de artigos em revistas de alto impacto e dicas para evitar que isso ocorra. Ainda, Philippa falou sobre como redigir um artigo para revistas como a Science, denotando aspectos da rotina de editores e no que eles mais se atém quando avaliam os trabalhos.

Os participantes tiveram a oportunidade de sanar dúvidas e discutir sobre a produção científica; bem como receber direcionamentos acerca da construção de seus artigos científicos (em andamento), objetivando aproximar-se dos autores brasileiros e promover colaborações para melhorar os índices de aceitação de artigos em revistas de alto impacto.

     

Curso de inverno: Dor e Sinalização Intracelular (3° edição)

Instituto Butantan - 02/08/2018


Curso de Dor e Sinalização Intracelular

O CENTD, em parceria com o Laboratório Especial de Dor e Sinalização e a equipe de cursos do Instituto Butantan realizou na semana passada o 3º Curso de Dor e Sinalização Intracelular.

O curso teve a duração de uma semana e abordou temas como epidemiologia e farmacologia da dor, desenvolvimento de fármacos e uso de toxinas como ferramentas para a descoberta de novos analgésicos. De forma dinâmica e descontraída, os alunos tiveram aulas teórico-práticas, participaram de gincanas e contaram um uma plataforma digital para reforço de conteúdo.

“A ideia é aprofundar o conteúdo abordado nas universidades, despertar o interesse científico na área de dor e aproximar os jovens universitários do Instituto Butantan”, comenta Vanessa Zambelli, coordenadora do curso.

O curso contou com a participação de 25 alunos de diversas localidades como São Paulo, Bauru, São Carlos, Manaus, Fortaleza e Bahia.

Para Devlyn Pivoloto, 30, formado em Fisioterapia e estudante de Farmácia, estudar dor é complexo, mas o curso valeu a pena. "Estou adorando a experiência, por meio das interações e gincanas, nós conseguimos aprender de forma mais leve e fácil”, disse Devlyn.

     

Bodas de papel do CENTD

Instituto Butantan - 22/07/2018


Bodas de papel do CENTD

Em evento que envolveu ciência, arte e inovação, o Centd (Centro de Excelência para Descobertas de Alvos Moleculares) comemorou na manhã da última sexta-feira (20), suas "bodas de papel", que representam um ano da parceria entre Instituto Butantan, Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e GSK (GlaxoSmithKline) Com a presença de especialistas em pesquisa e inovação na indústria farmacêutica, o evento de comemorativo reuniu cerca de 70 colaboradores e cientistas do Butantan.

“Hoje estamos comemorando um ano de um trabalho muito intenso e comprometido com o desafio de encontrar novos alvos moleculares que poderão produzir novos medicamentos”, afirmou Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, coordenadora e investigadora principal do projeto.

Na abertura, Ana Marisa destacou a atual estrutura disponível para as pesquisas, como equipamentos de última geração que permitem à equipe descobrir novas utilidades em venenos e secreções de animais. No início a plataforma começou com quatro pessoas e, atualmente, conta com 80 colaboradores, todos treinados e capacitados para operar a tecnologia dos laboratórios.

Ao longo deste primeiro ano de existência, a plataforma também realizou cursos, workshops, projetos educativos, treinamentos de mão de obra especializada (mestrandos, doutorandos e técnicos) e publicações. As ações visam ampliar o conhecimento e as perspectivas de pesquisadores sobre os potenciais de seus trabalhos, ideias e resultados. O Cented foi inaugurado em 21 de julho de 2017 e tem como objetivo encontrar no veneno de animais peçonhentos, elementos que possibilitem a criação de novos fármacos para doenças de base inflamatória, como artrite reumatoide, síndrome metabólica e doenças neurodegenerativas.

Inovação
Com o objetivo de debater sobre inovação científica em saúde, o evento contou com os convidados Fernando Queiroz Cunha, professor de Farmacologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) e Ricardo Remer professor na pós-graduação em Gestão Estratégica da Inovação Tecnológica na UNICAMP, que partilharam suas ideias com os presentes.

Para Fernando Queiroz, está nas mãos de pesquisadores jovens a missão de continuar com estudos que cheguem em resultados inovadores e importantes para a produção de novos fármacos. “Atualmente, fazer tecnologia significa ter cientistas trabalhando com e na indústria”, afirmou. Em sua palestra “Perspectivas atuais e Futuras no Controle da Artrite”, o especialista contribuiu com informações sobre os atuais tratamentos disponíveis para o controle da artrite reumatoide, doença inflamatória das juntas e cartilagens.

Profissional com experiência em patentes, propriedade intelectual e transferência de tecnologia, Ricardo Remer contribuiu com informações sobre como é possível pensar estrategicamente a pesquisa científica. “País rico é país que tem conhecimento exportado em forma de patente”, afirmou, reforçando que o desafio é transformar a propriedade intelectual em riqueza, ou seja, comercializar o conhecimento. “Se você trata a pesquisa de forma estratégica desde o início, você irá ampliar o valor final dos seus resultados”, explicou.

Arte
A comemoração contou com a abertura de uma exposição de ilustrações em aquarela, da artista plástica Lilian Arbex. Nos quadros a aquarelista retratou alguns dos prédios icônicos do Instituto Butantan, como a Biblioteca, Casa Afrânio de Amaral e o primeiro prédio de alvenaria da instituição, onde atualmente fica a plataforma do CENTD.

A exposição ficará instalada no espaço expositivo do CDC, ao lado do Paiol, até o dia 3 de agosto e é aberta a todos.

Lilian possui graduação em Farmácia, Bioquímica e Desenho Industrial/Programação Visual, tem pós-graduação em Design Gráfico, é responsável pelo International Watercolor Society - Brazil e foi Diretora Cultural Associação Brasileira de Aquarela e da Arte sobre Papel (ABA).

Algumas de suas pinturas e gravuras pertencem a coleções privadas e públicas, como Pinacoteca do Estado de São Paulo e Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Banco Bradesco, Secretaria de Esportes de São Paulo, entre outras.

Por Caroline Roque (Assessoria de comunicação do Instituto Butantan)

Fonte: Butantan Notícias n.30

     

Oficina de Estruturação de um modelo de Negócios - a partir do projeto institucional

Instituto Butantan - 04/07/2018


Oficina de Estruturação de um modelo de Negócios - a partir do projeto institucional

Palestrantes:
Ana Marisa Chudzinski-Tavassi
Marcus Salusse
Cintia Retz Lucci

Datas: 20/06, 27/06 e 02/08
Duração: 16h
Modalidade: Presencial
Localização: Centro de Difusão Cientifica (CDC) e Biblioteca (Sala Cezário Motta)
Público: Instituto Butantan e Fundação Butantan

A Oficina visa auxiliar os participantes na compreensão e estruturação de um Modelo de Negócios, que os permita refletir sobre iniciar, expandir ou manter uma pesquisa científica/tecnológica, de acordo com sua relevância e impacto, para a saúde pública e para o mercado na área da saúde.

Objetivo:
Estimular os pesquisadores a estruturar um Modelo de Negócios para os projetos que estão desenvolvendo, baseado nas premissas que o IBU definiu para esta área.

     

MBA Gestão da Inovação em Saúde do Instituto Butantan e Biominas Brasil anunciam parceria voltada à educação em empreendedorismo

Instituto Butantan - 04/07/2018


Vagas Pós Doc


O Instituto Butantan, um dos maiores centros de pesquisa do Brasil, e a Biominas Brasil anunciam nesta terça-feira (3), uma importante parceria em educação em empreendedorismo e inovação na área de saúde.

A Biominas é uma instituição privada que atua no ramo de inovação e empreendedorismo no setor de ciências da vida.

Pela parceria, Biominas e Butantan, será possível ampliar a oferta de vagas para pesquisadores, empreendedores e profissionais no MBA em Gestão de Inovação em Saúde, já promovido com sucesso pelo Butantan nos últimos anos, e reconhecido como um dos melhores cursos em inovação no país.

Ao mesmo tempo, os parceiros irão desenvolver e oferecer uma ampla gama de novos cursos e módulos no formato de Ensino à Distância, por meio da plataforma online do Butantan, fazendo o uso da competência e experiência das duas instituições.

A Biominas irá trabalhar com o Butantan na divulgação dos cursos na sua ampla rede de contato entre os principais stakeholders (públicos-alvo) do setor de saúde, ciências da vida e biotecnologia e em seus eventos e atividades.

A coordenadora geral do MBA, Ana Marisa Chudzinski, Tavassi, explica que a Biominas tem uma grande malha de contatos com pesquisadores na área de inovação e saúde, contribuindo com a divulgação e o crescimento do curso do Butantan. Com o desmembramento do MBA e a disponibilização de disciplinas pela modalidade EAD, o acesso para quem não mora em São Paulo ficará ainda mais fácil. “Estes cursos online poderão ser feitos separadamente e eles entram no currículo como uma especialização”, afirmou Ana Marisa.

Com a iniciativa, Biominas e Butantan contribuem de forma significativa para a disseminação de informações, formação de recursos humanos e desenvolvimento da inovação em saúde no país.

“O fato de a Biominas aceitar esta parceria, para nós, foi de extremo significado”, disse Linda Bernardes, coordenadora pedagógica e de Ensino a Distância do MBA do Butantan.

O MBA do Butantan existe há cinco anos, já formou cerca de 100 profissionais e disponibiliza bolsas de estudo integrais para colaboradores com nível superior que atuem na área da saúde ou que queiram trabalhar com projetos inovadores. Embora as inscrições para bolsas tenham se encerrado na última sexta-feira, o curso disponibiliza novas vagas sempre que novas turmas estão prestes a serem abertas (acompanhe as novidades do MBA pela intranet e pelo Butantan Notícias).

Por Adriana Matiuzo (Assessoria de comunicação do Instituto Butantan)

Fonte: Butantan Notícias n.27


     

Butantan recebe ministra britânica

Instituto Butantan - 24/04/2018


Butantan recebe ministra britânica

Ministra britânica: Elizabeth Truss; Pesquisadoras principais: Denise Tambourgi (vice-coordenadora), Ana Maria Chudzinski-Tavassi (coordenadora).

No dia 11 de abril, o Instituto Butantan recebeu a visita da Ministra britânica Elizabeth Truss e sua comitiva. Secretária-chefe do Tesouro do Reino Unido, Truss foi recebida no CENTD (Centro de Excelência para Descoberta de Alvos Moleculares), pela Diretoria, além de ser apresentada à atuação do centro em visita à plataforma!

*Fonte: Informe Butantan Notícias n.15

     

Presidente da GSK Brasil Farma visitou o Centro de Excelência para a Descoberta de Novos Alvos Moleculares (CENTD)

Instituto Butantan - 20/03/2018


Presidente da GSK Brasil Farma visitou o Centro de Excelência para a Descoberta de Novos Alvos Moleculares (CENTD)

Pesquisadoras principais: Ana Maria Chudzinski-Tavassi (coordenadora), Catarina Teixeira, Denise Tambourgi (vice-coordenadora), Irina Kerkis, Olga Ibañez, Yara Cury, Presidente da GSK Brasil Farma: Alexey Kolchin, Gerente executiva: Isabel Batista, Difusão Científica: Vanessa Zambelli.

O presidente da GSK Brasil Farma, Alexey Kolchin visitou o Centro de Excelência para a Descoberta de Novos Alvos Moleculares (CENTD) nesta quarta (14). Neste encontro, Dr. Kolchin conheceu as pesquisadoras principais e as instalações do CENTD. O objetivo da visita foi conhecer melhor o projeto desenvolvido pelo CENTD, visando maior aproximação e novas parcerias com a Instituição.

O CENTD é fruto de uma parceria do Instituto Butantan com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e com a Farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK), e tem por objetivo descobrir e validar alvos terapêuticos para doenças de base imuno inflamatória. Neste projeto são utilizados venenos e secreções animais na validação de alvos terapêuticos, abrindo caminho para o desenvolvimento de novos fármacos.

     

Palestra - "Importância do sistema de patentes"

Instituto Butantan - 23/10/2017


Palestra - Importância do sistema de patentes

O presidente do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), Luiz Otávio Pimentel (foto), participou como palestrante, nesta quarta-feira, 18 de outubro, do Curso de Formação Executiva de Gestores de Inovação em Saúde do Instituto Butantan.

Pimentel apresentou o INPI, falou de sua gestão à frente desta instituição, discutiu com os alunos o sistema de propriedade intelectual e sobre as patentes na área da saúde.

O convite foi estendido à toda comunidade do Butantan, que pôde discutir com o convidado o atual sistema de patentes do país, além de tirar dúvidas e dar sugestões para a política vigente.

O Curso de Formação Executiva de Gestores de Inovação em Saúde do Instituto Butantan é uma iniciativa da Diretoria de Inovação, que tem como objetivo difundir essa cultura no Instituto, visando o desenvolvimento de pessoas preparadas para sugerir melhorias e inovações, aliado a um conjunto de novas visões, procedimentos e recursos que certamente potencializarão o crescimento institucional.

     

Butantan inaugura o CENTD

Instituto Butantan - 21/07/2017


Butantan inaugura o CENTD

Na última sexta feira, dia 21 de julho, foi inaugurado no Instituto Butantan, o Centro de Excelência para Descoberta de Novos Alvos Moleculares (Centre of Excellence in New Target Discovery - CENTD). O projeto é uma parceria do Instituto com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e a farmacêutica
GlaxoSmithKline (GSK).

Estiveram presentes cerca de 180 pessoas, entre autoridades, convidados, pesquisadores, funcionários e colaboradores do Instituto e da Fundação Butantan.

A mesa foi composta por Dra. Ana Marisa Chudzinski Tavassi, Coordenadora do CENTD; Sr. Carlos Henrique Brito, Diretor Científico da FAPESP; Sr. Isro Gloger, Diretor do Programa Trust in Science da GSK; Sra. Joanna Crellin, Cônsul-Geral Britânica em São Paulo; Sr. Wasim Mir, Ministro Conselheiro da Missão Diplomática do Reino Unido; Prof. Dr. Dimas Tadeu Covas, Diretor do Instituto Butantan; e Dr. David Uip, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.

O objetivo do CENTD é identificar alvos moleculares e vias de sinalização envolvidas em doenças de base inflamatória, como a osteoartrite, a artrite reumatóide, câncer e doenças neurodegenerativas, através de venenos, toxinas, e moléculas isoladas de diversas secreções animais, bem como seus derivados peptídicos.

A parceria entre Butantan, GSK e FAPESP foi firmada no final de 2015 por um período de cinco anos. A coordenação do CENTD é da pesquisadora do Instituto Butantan Ana Marisa Chudzinski-Tavassi , que conta com a colaboração de vários pesquisadores, de seis linhas principais de pesquisa.

O Centro de Excelência em parceria com a GSK segue as normas do Programa FAPESP de Apoio à Pesquisa em Parceria para Inovação Tecnológica (PITE) e dos Centros de Pesquisa em Engenharia apoiados pela Fundação, para a realização de pesquisas de longo prazo com empresas, o que possibilita a geração compartilhada de conhecimento em áreas de interesse comum, com grande potencial para aplicação de resultados.

Acesse ao Informe